terça-feira, dezembro 24, 2013
quinta-feira, novembro 07, 2013
sexta-feira, setembro 27, 2013
Almoçarada 2013 "24º CFSI"
Camaradas, este ano o Almeida Nunes, convida-nos àquela terra que conhecemos tão bem.
Assim, dia 16 de Novembro 2013, rumamos às Caldas para o convívio.
No e-mail que cada um recebeu existe um formulário para preencher e enviar ao Nunes.
Segundo o Abrantes, o Palmela Cruz está a organizar um almoço do 24º Geral e está previsto para o mesmo dia. Possivelmente até nas Caldas, mas isto agora sou eu a especular.
Concordo que o CFSI, prevalece sobre o Geral.
Vão alinhavando a vossa escala que eu farei o mesmo.
Abraço
Assim, dia 16 de Novembro 2013, rumamos às Caldas para o convívio.
No e-mail que cada um recebeu existe um formulário para preencher e enviar ao Nunes.
Segundo o Abrantes, o Palmela Cruz está a organizar um almoço do 24º Geral e está previsto para o mesmo dia. Possivelmente até nas Caldas, mas isto agora sou eu a especular.
Concordo que o CFSI, prevalece sobre o Geral.
Vão alinhavando a vossa escala que eu farei o mesmo.
Abraço
terça-feira, junho 04, 2013
Poema de Lucien Boyer
A INFANTARIA!
Lembro-me
como se fosse hoje, destas palavras que ouvi(mos), feito Infante
"endurecido" numa manhã ainda crua, sob o eco discreto da Sala de Honra
de Infantaria, na sua Casa Mãe.
Mal me tinha em pé, mas interiorizei cada palavra...
Muita vez o procurei, hoje encontrei-o, este Poema!
"Tinha acabado a guerra; e Deus, lá nas alturas,
Cercado de astros de oiro e pulcros querubins
Ouviu sons marciais, fanfarras e clarins,
E um ardente vozear de humanas criaturas.
´Que rumor – perguntou, perturba assim o ar?´
"Senhor, lhe responde alguém da corte celestial,
-Os bravos vencedores da Guerra Mundial,
Sob o Arco do Triunfo estão a desfilar."
Na célica mansão um sussurro se expande;
E a densa legião de almas plenas de graça
Acorre curiosa e se debruça e esvoaça
P'ra melhor distinguir a marcha heróica, grande!
Então o bom S. Pedro, o santo venerando,
Que por mando divino é dos céus o porteiro,
Gritou: "Chamai Flambeau, o esperto granadeiro,
Para explicar o que se for passando."
Flambeau, que combateu e foi dos mais ousados,
Acerca-se atencioso, observa por momentos, e informa:
"Vão ali famosos regimentos,
A glória militar, indómitos soldados!"
Cavaleiros, então, avançam com ardor
E ele anunciou: "Desfilam os dragões!..."
Estremecem no céu os áureos portões
Que a voz do povo era um estrídulo clamor.
- "Mas isto nada é...", disse Flambeau atento.
"Olhai a Artilharia!..." Em enorme alarido,
Reboam saudações qual ciclone enfurecido,
Ascendendo em rajada até ao firmamento.
E Flambeau continua: "Isto ainda não é nada!
Vereis melhor Senhor... Eis os aviadores!..."
Regougam pelo espaço os potentes motores,
A ponto tal que a voz do povo é sufocada.
Flambeau proclama com enlevo! "Os Marinheiros..."
Desta vez o entusiasmo os mundos excedeu;
E cativado, o sol, palmas de oiro abateu
Sobre os rijos heróis, que foram dos primeiros.
" Agora, Senhor meu - disse Flambeau ovante –
Vereis quando passar a nobre Infantaria...
Tenho medo que o sol estoire e finde o dia
E a noite eterna envolva a Terra num instante.
Serão aclamações estrondosas, torrenciais,
Vibrarão no azul qual doida trovoada
Verse-á a multidão frenética, entusiasmada,
Delírio igual jamais se viu, jamais."
Surgiram a seguir os homens das trincheiras,
Alpinos, caçadores e toda a infantaria.
Nas suas expressões claramente se lia
O martírio sofrido e angústias e canseiras.
Quando o canhão, rugindo, a morte semeava,
Impávidos, no posto, assim permaneciam...
Era uma coorte altiva, os tantos que ali iam
Um grande, imenso, mar de heróis que ali passava.
Às quentes saudações que a multidão soltou
Silêncio se seguiu, silêncio e nada mais.
O espanto avassalou as regiões siderais.
E Flambeau, indignado, agreste se expressou:
-"Assim os recebeis, ó crua, ingrata gente?!
Por vós riram da morte e a fome desdenharam,
Cansados de sofrer jamais o confessaram,
São de aço os quais ali vão, tropa digna, valente!
Deveis-lhe orgulho, sim, a graça de viver
E, em vez de os abraçar, calais-vos? Mal andais.
Franceses, ouvi bem: Sois rudes, sois brutais.
Tamanha ingratidão não tem razão de ser."
Mas mal termina a frase, olhando a Terra,
fica possuído de orgulho, o coração em festa...
Os Infantes, semideuses, heróis em gesta,
Que a luz do sol poente envolve e magnifica,
Marcham erectos, viris, o olhar altivo e ousado...
Fremente, perturbada, a imensa multidão,
Por um alto mandato ou estranha inspiração,
Havia ajoelhado."
LUCIAN BOYER
Adaptação livre do Cap. J.M. Galhardo
sábado, junho 01, 2013
A Infantaria.
"Embora eu seja um soldado de cavalaria desde meu berço, a cada vez que
eu assisto a Infantaria avançando com seu passo decidido, firme, com
baionetas caladas e o ameaçador som do tambor, sinto uma emoção que
tem algo de reverência e medo, não sei como expressá-lo. Tudo o que
vem à mente ao ver uma formação de Hussardos ou Ulanos passado voando é a
ideia de que são rapazes valentes, quão bem eles montam, como cruzam
vigorosamente os sabres! Pobre do inimigo, e isso geralmente consiste em
feridas mais ou menos graves ou cativeiro, e nada mais. Mas quando as
colunas de infantaria partem em direção ao inimigo com a sua marcha
rápida, suave e disciplinada, não há rapazes valentes, tudo está
acabado: são heróis que carregam a morte inevitável ou trazem a morte
inevitável para si – não há meio termo. O cavaleiro galopa para cima,
galopa para longe, fere, passa de volta, vem novamente e às vezes mata;
mas cada um de seus movimentos é eloquente da misericórdia para o
inimigo: tudo isso é apenas o prenúncio de morte. Mas a formação de
infantaria é a própria morte, a morte terrível e inevitável."
– Capitão de Cavalaria Nadezhda Durova,
Batalha de Borodino, 1812
– Capitão de Cavalaria Nadezhda Durova,
Batalha de Borodino, 1812
sexta-feira, maio 10, 2013
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