quarta-feira, dezembro 17, 2008

Excerto

Um dos nossos problemas é que muito poucos desenvolvem uma vida pessoal distinta. Tudo em nós parece em segunda mão, até as emoções. Em muitos casos, temos que nos valer de informação em segunda mão para funcionarmos. Aceito a palavra de um médico, dum cientista, dum agricultor, na base da confiança. Não gosto de o fazer. Tenho que o fazer, porque eles detêm conhecimentos da vida em que sou ignorante. Sou capaz de conviver com a informação em segunda mão sobre o estado dos meus rins, os efeitos do colesterol e a criação de galinhas. Mas quando toca a questões de significado, propósito e morte, a informação em segunda mão não serve. Não consigo sobreviver com uma fé em segunda mão num Deus em segunda mão. Tem que haver uma palavra pessoal, uma confrontação única, para poder sentir-me vivo.

Alan Jones - Teólogo

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